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Os Sacramentos da Igreja: Batismo

 Senhor, que por intercessão de Nossa Senhora Aparecida eu viva um batismo santo e cumpra com os meus deveres de servidor do Vosso Reino e da Vossa Igreja.


2.5 O Sacramento do Batismo


 O Batismo é o fundamento de toda a vida cristã e o nascimento para a vida nova em Cristo Jesus. Libertos do pecado e regenerados como filhos de Deus nas águas do Batismo, tornamo-nos membros de Cristo, somos incorporados a Igreja e feitos participantes de sua missão.

 O Batismo não pode ser compreendido apenas como uma benção concedida ás crianças. Supõe mudança de vida, conversão e adesão a Jesus, uma resposta de fé, que se manifesta em um estilo de vida coerente com os valores do Reino.

 Apesar de purificar de todos os pecados, o Batismo não é um ato mágico,  que arranca de vez todo o mal que existe em nós e no mundo. É um dom, que precisa ser acolhido, exercitado e vivido todos os dias. A vida do cristão é uma luta permanente contra o mal. O cristão é alimentado pela Igreja, com a Palavra de Deus e a Eucaristia que o fazem crescer na fé, chegando a uma forma de vida semelhante à de Jesus.

Pelo batismo, o católico participa da missão sarcedotal, profética e real do Cristo.

Enquanto sacerdote, é chamado a santificar a própria vida, dialogando com Deus em favor da humanidade e consagrando o dia-a-dia da vida no serviço a Deus e na transformação do mundo.  Enquanto profeta, é chamado a ouvir a Deus, acolhendo e vivendo sua santa Palavra, anunciando o Evangelho aos irmãos e denunciando tudo o que se opõe ao Reino de Deus. Enquanto rei ou pastor, é chamado a agir no mundo, a exemplo de Jesus, bom pastor, servindo os irmão na caridade.

 Desde os tempos apostólicos, a Igreja Católica batiza crianças e confia a educação cristã dos filhos aos pais à comunidade. Pelo matrimônio, os pais católicos assumem o compromisso não somente de batizar seus filhos, mas também de educá-los na fé.

Por que a Igreja Batiza Crianças?

A Bíblia não se refere explicitamente ao Batismo de crianças, mas narra que vários personagens pagãos professaram a fé cristã e se fizeram batizar "com toda a sua casa": Cornélio, o centurião romano (Ap 10, 1s.24.44.47s); a negociante Lídia de Filipos (At. 16, 14s); o carcereiro de Filipos (At 16, 31-33); Crispo de Corinto (At. 18,18); a família de Estéfanas (1Cor 1,16). A expressão "casa" designava o chefe de famíla com toda a sua família, inclusive as crianças que, certamente, não faltavam naqueles tempos. Portanto inderetamente, a Escritura sugere o Batismo de crianças.

 Desde os primeiros séculos, existem testemunhos diretos a respeito do Batismo de crianças. Santo Agostinho, no século VI, considerou isso inclusive como tradição recebida dos apóstolos. Recorrendo à Sagrada Escritura e à Tradição, os Papas, e Concílios intervieram, muitas vezes para recordar aos cristãos o dever de batizar os filhos pequeninos.

 Os pais, quando pedem o Batismo de seus filhos, desejam para eles a vida verdadeira e feliz, mas não podem garantir este dom durante todo o tempo futuro e desconhecido. Por isso, querem inserir seus filhos na vida divina. E o fazem por meio do batismo. Desta forma, tornam-se os primeiros responsáveis pela educação dos filhos e afilhados na fé (Padrinhos e Madrinhas de Batismo)





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O Sacramento da Confirmação

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